terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

domingo, 10 de agosto de 2008

Olimpíadas 2008

Olimpíadas 2008 – China: A Liberdade de Expressão da Mídia
Olimpíadas 2008. Desde quando o evento foi entregue à China, surgiu um estardalhaço por parte da mídia, principalmente a ocidental. Antes os humanistas acusavam o país de desrespeitar os direitos humanos; logo depois foi a vez dos repórteres, acusando a censura a mídias que lhes seriam necessárias ao trabalho da cobertura. Diante da última, acordos entre o COI (Comitê Olímpico Internacional) e o governo chinês decidiram liberar a Internet durante a época dos jogos, permitindo a maior – e melhor – cobertura possível dos jogos.
Nas últimas semanas, antes do início dos jogos, as mídias estrangeiras começaram a reclamar da censura novamente. Segundo eles, o governo chinês não estaria cumprindo sua palavra, ainda censurando sites como a Anistia Internacional – de onde um repórter precisava extrair trechos de uma declaração humanista para uma reportagem. Algumas empresas reclamam, ainda, de atraso nas edições devido à censura e ao não-cumprimento do acordo.
A relação liberdade de expressão versus China é bastante levantada desde o momento em que se pensa em seu regime político: essa ditadura comunista, como é visto o governo, traz consigo um preconceito implícito. No entanto, é um governo tradicional e histórico, um regime que esteve fechado desde a planificação econômica realizada pelo Partido Comunista Chinês, ainda no poder. Há alguns anos, sua economia vem se expandindo, mas o país ainda é bastante tradicional; qualquer abertura político-cultural, portanto, deve ser entendida como um grande avanço. Sendo assim, o tão pregado respeito mútuo e a compreensão deveriam entrar em cena junto com a festa. Se a China está recebendo tantos convidados de braços abertos, não custa lembrar os bons modos em casa alheia e respeitar seus costumes. É hora, então, de integrar as culturas – e que a festa continue!

domingo, 4 de maio de 2008

Ponte e Palmeiras?

Além das lágrimas de conjuntivite que derramo há três dias, sinto uma imensa vontade de derramar outras, de ódio – pela derrota e pelas injustiças. Porque, por mim, não há problemas se meu time perder de outro desde que isso seja justo. Eu sei que, de qualquer forma, eu ficaria chateada, mas não sentiria esse ódio absurdo.
Quem foi que disse que um time maior é tão melhor assim que o meu pequenino? Se você ainda compartilha deste pensamento, não seja idiota; assista ao jogo e veja só o que ocorre: faltas contra marcadas à toa, faltas a favor nunca vistas, um impedimento inexistente exatamente ao mesmo tempo que um pênalti a favor é ignorado pelos olhos do juiz, que se mostrou bem seletivo, por sinal.
Além disso... o que fazia a polícia em cima da nossa torcida, hein? Era em cima deles porque a torcida do Palmeiras era grande o suficiente pra afugentá-los? Porque, seja qual for o motivo, a polícia não tem exatamente que estar num estádio de futebol; os torcedores não estavam em confronto direto com a torcida adversária, não estava fazendo nada contra os jogadores nem juiz em campo... então, começo a me perguntar: por que a gente nunca viu os guardas em cima dos ricos e corruptos? Por que ela estava lá, batendo nos torcedores da Ponte Preta, deixando alguns ensangüentados dos pés à cabeça? Por que, afinal, ela estava exatamente lá, em cima da nossa torcida?
Peço desculpas pelo texto extremamente ruim, repetitivo e revoltado; o jogo volta agora, e... posso dizer? Só espero que meu time faça cinco a zero agora e CALE TODAS AS BOCAS que se abriram contra ela. Ou não; que deixe-os com as bocas mais abertas, porque afinal ganhou dignamente todas as vezes que o fez, bem como foi dignamente que chegou até aqui. Para eles, só um aviso: em boca fechada nunca entra mosca.





Só pra constar:
- o segundo tempo tinha menos de um minuto quando o juiz marcou mais uma falta contra a Ponte;
- como alguém que sofre uma falta na sua área consegue ainda fazer um gol contra enquanto cai? ¬¬ O Ricardo consegue, oras! [/ironia] Ricardo Naruto! o/
Eu moooooorro, cara... ¬¬

sábado, 26 de abril de 2008

O começo!

"The world is full of clear things that nobody notices"


Sir Arthur Conan Doyle



Quem me conhece sabe que uma das coisas que eu mais gosto é opinar, e mostrar minha opinião. Julgo-a muito mais importante que qualquer coisa, porque ela reflete exatamente a pessoa que sou. Por isso, resolvi postar aqui também o comentário que fiz no blog Máquina de Escrever do escritor Luciano Trigo, na postagem do dia 22.
O texto de Luciano tratava-se da comoção causada pela morte da menina de cinco anos, Isabella Nardoni. Essa comoção, segundo ele, vinha da proximidade dos "assassinos" (eu preferiria indiciados, uma vez que eles mesmos não confessaram o crime e eu não me sinto no direito de ter a certeza de sua culpa) com a vítima, bem como de sua "normalidade" - devido às cenas exibidas na televisão: o casal, no supermercado, com as três crianças. E é aqui que entra a minha reles e mortal opinião.


"Sinceramente? Eu ainda acho que essa comoção excessiva da sociedade está vinculada à comoção excessiva que a mídia em si vem apresentando. Olhe só, antes da garota ser assassinada era a dengue a grande vilã do Brasil; antes da dengue, eram os marginais das favelas cariocas; antes deles, era o governo Lula em Brasília!
Nós nos comovemos pelas coisas que a mídia resolve que devemos nos comover; obedecemos tão afiada e cegamente que acabamos por perder nosso senso crítico do que é realmente importante, tornando-nos alienados e perdidos pelo mundo. O que realmente nos importa saber é privilégio apenas dos que vivenciam os fatos; nós, povo comum, impopular, somos completamente pacatos à mídia.


Posso dizer, com segurança, que não acredito mais em uma mídia específica; prefiro ir atrás dos fatos, pesquisá-los, entendê-los, tirar minhas próprias conclusões. Confesso que não sou tão informada quanto às atualidades, devido ao meu curto tempo livre. Todavia, vou atrás do que realmente me interessa, quando o faço. E digo mais: o caso da menina não me abala. Por vezes, julgo o fator 'assassinato' como algo que mantenha a população estabilizada, bem como a dengue é. Mas aí entram concepções complexas, e como eu bem disse: falta-me tempo. Quem sabe eu possa escrever sobre isso da próxima vez.
Cá inauguro um blog mais realista (na falta de palavra melhor). Não diria sério, porque insultaria minhas próprias concepções artísticas. Portanto, os também interessados em poesias, contos, crônicas e afins... Dark Chest Of Wonders é o seu lugar. E para os meus desabafos, surtos, momentos, crises, ataques, loucuras, anseios... Come To Loserville.
Obrigada por sua atenção e volte sempre!